domingo, 25 de dezembro de 2016

[0013] Interesse pedagógico dos Labirintos

Um labirinto pode ser encarado como um Quebra-cabeças.


Duas origens históricas para os labirintos

Os labirintos são um símbolo para os desafios que todos temos de enfrentar. Talvez por isso a ideia de labirinto esteve presente no desenvolvimento de numerosas civilizações.

É célebre a história de Teseu, herói da mitologia grega: para não se perder no labirinto onde iria defrontar o Minotauro, usou como apoio um fio de lã que a sua amada Ariane lhe deu. Esta história está evocada num mosaico de origem romana, em Conímbriga:

Imagem trabalhada a partir de http://www.adauta.eu/coni

Uma utilização mais recentemente dos labirintos surgiu nos jardins, como no de Hampton Court, em Inglaterra, mandado construir pelo rei Guilherme III, em 1690:

Figura reproduzida de Criton (1997; p. 65)

Dois labirintos lúdicos actuais

Entrar pela abertura à direita e procurar o caminho para cair pela abertura do fundo:
Labirinto reproduzido de «Quebra-cabeças / os labirintos de Greg Bright»

Ir de uma até à outra seta:
Labirinto de France de Ranchin, reproduzido de «Nouveaux Labyrinthes»

Duas observações sobre a construção de labirintos na escola

Os alunos gostam de resolver labirintos, embora apenas alguns gostem mais do que a grande maioria.
Depois de os experimentar surgem questões interessantes, como: para quem está «dentro de um labirinto», haverá um modo de encontrar a saída sem ser «ao acaso»?

Entre os alunos que mais gostam de labirintos um ou outro tenta construir um novo labirinto.
É importante que esses alunos já conheçam uma diversidade de tipos de labirinto, para que compreendam, desde cedo, que esta é uma actividade aberta à imaginação.
É igualmente importante começar por construir pequenos labirintos, de modo a se poderem concentrar na aprendizagem de técnicas de construção sem se desgastarem nas grandes construções.
É finalmente importante que os temas dos labirintos sejam estudados pelos alunos que os constroem, como forma de enriquecimento pessoal e, também, colectivo (na medida em que esse estudo vai influenciar a construção, ou complementar a apresentação do próprio labirinto).

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