O Jogo do Galo é a versão minimal
dos jogos de alinhamento e, se bem jogado (e não é difícil), conduz
inevitavelmente ao empate.
Que investigaria o jovem Martin
Gardner sobre este jogo quando foi apanhado e repreendido pela sua professora
de Matemática (mensagem «0020»)?
Uma variante interessante do Jogo
do Galo (a que Sebastien Aoustin chamou «Jeu du petit carré» / «Jogo do quadradinho»)
é a seguinte:
Regras:
Num quadrado 3 x 3 dois jogadores
alternam a colocação das suas três peças (por exemplo, um joga com três moedas
escuras e o outro com três moedas claras).
Após a colocação de todas as
peças, se um dos jogadores tiver alinhado as suas três peças (ou
horizontalmente, ou verticalmente, ou em diagonal) ganha.
Se nenhum tiver ganho após a
colocação das peças, o jogo prossegue: o primeiro jogador desloca uma das suas
peças para uma casa contígua que esteja livre na horizontal / na vertical /
numa diagonal; depois é o segundo jogador a fazê-lo; e assim sucessivamente,
até que um dos jogadores consiga alinhar as suas três peças, ganhando o jogo.
Exemplo:
A minha única experiência com
este jogo ocorreu no dia 28 de Abril de 2011, no pátio do Museu Oceanográfico situado
no Portinho da Arrábida, tendo as seis peças ficado assim dispostas após a sua colocação
inicial (as escuras são minhas e representam animais terrestres; as alaranjadas são do Serviço Educativo do
Museu e representam animais marinhos):
Como tinha sido o primeiro a jogar, era de novo a minha vez, pelo que tive
de defender a ameaça de alinhamento à direita:
As alaranjadas são obrigadas a
jogar de imediato o quê?
Para a história: eu
perdi o jogo!
Sebastien Aoustin perguntou, no
artigo que escreveu: algum dos jogadores disporá de uma estratégia ganhante?
(Fonte: Aoustin, 2016)
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