Há, neste cartoon,
uma ponta de pessimismo.
Gostaria que o actor que nele está nele implícito, as «pessoas», fosse dotado
de «alma».
Tal como está pressuposto no breve diálogo, as «pessoas» tanto podem consumir
desenfreadamente, como podem recusar-se a fazê-lo. Se apenas procederem assim, a
relação que estabelecem com a «economia» é ditada nos termos desta: «consumir».
É pouco para as «pessoas»; pois podem fazer mais, e estão a tentar fazê-lo,
exigindo que a economia seja outra, virada para aqueles que nela trabalham, e
não para aqueles que dela lucram.
E há ainda, neste cartoon, duas
relações que estão em falta: entre as «pessoas» e o «planeta»; e entre a «economia»
e o «planeta»:
Era bom que não nos esquecêssemos de quanto a maioria de nós ainda gosta de viver neste planeta e que não perdêssemos de vista o modo destruidor com a actual «economia» (e os que dela lucram) o destrói.
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