A nossa mais frequente representação dos algarismos,
0, 1, 2, 3, …, 9,
é apenas uma das possibilidades que temos para o fazer.
Historicamente, eles já foram representados de muitos outros modos e, hoje,
para situações relacionadas com particularidades da transmissão ou da recepção,
representamo-los através de interessantes alternativas.
Alfabeto semafórico
Usado por marinheiros e escuteiros.
O transmissor usa duas bandeiras, correspondendo dez das
suas posições às primeiras letras do alfabeto e aos algarismos:
Para assinalar o início e o fim da transmissão de um número
usam-se duas outras posições das bandeiras:
Alfabeto Braille
Foi criado pelo francês Louis
Braille (1809 – 1852).
Destina-se a ser usado pelos invisuais, baseando-se na
leitura pelo tacto: cada algarismo ou letra está representado numa malha rectangular
(três de altura, dois de largura), sendo identificável por um padrão próprio de
pequenos círculos que se salientam da superfície a ser lida.
Para chamar a atenção que vai ser lido um número usa-se um
rectângulo com a seguinte configuração táctil …
… surgindo depois o número em causa, representado pelos
seguintes algarismos:
Alfabeto Morse
Foi criado pelo norte-americano Samuel
Morse (1791 – 1872), no âmbito de uma invenção maior, o telégrafo com
fios.
Destina-se a transmitir mensagens a longa distância, sendo
cada letra e cada algarismo representado por uma sequência auditiva própria, de
«pontos» (som curto) e «traços» (som prolongado).
No caso dos algarismos, a cada um correspondem sempre cinco
sons:
Fonte: Wikipédia
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