domingo, 29 de julho de 2018

[0135] Algarismos para ver, para tocar, para ouvir …


A nossa mais frequente representação dos algarismos,
0, 1, 2, 3, …, 9,
é apenas uma das possibilidades que temos para o fazer. Historicamente, eles já foram representados de muitos outros modos e, hoje, para situações relacionadas com particularidades da transmissão ou da recepção, representamo-los através de interessantes alternativas.

Alfabeto semafórico

Usado por marinheiros e escuteiros.
O transmissor usa duas bandeiras, correspondendo dez das suas posições às primeiras letras do alfabeto e aos algarismos:


Para assinalar o início e o fim da transmissão de um número usam-se duas outras posições das bandeiras:


Alfabeto Braille

Foi criado pelo francês Louis Braille (1809 – 1852).
Destina-se a ser usado pelos invisuais, baseando-se na leitura pelo tacto: cada algarismo ou letra está representado numa malha rectangular (três de altura, dois de largura), sendo identificável por um padrão próprio de pequenos círculos que se salientam da superfície a ser lida.

Para chamar a atenção que vai ser lido um número usa-se um rectângulo com a seguinte configuração táctil …


… surgindo depois o número em causa, representado pelos seguintes algarismos:


Alfabeto Morse

Foi criado pelo norte-americano Samuel Morse (1791 – 1872), no âmbito de uma invenção maior, o telégrafo com fios.
Destina-se a transmitir mensagens a longa distância, sendo cada letra e cada algarismo representado por uma sequência auditiva própria, de «pontos» (som curto) e «traços» (som prolongado).

No caso dos algarismos, a cada um correspondem sempre cinco sons:


Fonte: Wikipédia

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