Esta fotografia mostra um exemplo da beleza das rotundas de
Castro Verde:
Fotografia de Eva Maria Blum |
No centro desta rotunda encontra-se o Monumento à Riqueza do
Subsolo, da autoria de António Trindade, inaugurado em 1999, e que a Câmara
Municipal, como Arte Pública, oferece à contemplação dos visitantes do
concelho.
Esta escultura representa cristais de Pirite, construídos com ferro
laminado, soldado, tratado e protegido por uma cobertura cromática de
poliuretano com pigmentos e cargas metálicas expressivas da cor deste minério.
O Sul e o Poente do concelho é atravessado pela Faixa Piritosa Ibérica, que se estende pelo
Baixo Alentejo e por Espanha, e que resultou do vulcanismo submarino do início
do período Carbónico (360 a 300 milhões de anos) levando à formação de
jazigos minerais como os que são explorados na mina de Neves Corvo, situada no
concelho de Castro Verde e a mais importante mina em actividade em Portugal.
A Pirite é composta por Ferro e Enxofre (fórmula química: FeS2)
e cristaliza quase sempre como um Cubo, um dos cinco sólidos platónicos.
Certamente que a formulação matemática destes sólidos na
Antiga Grécia terá sido estimulada pela ocorrência natural de minerais como
este.
Cristal de Pirite, originário de Espanha:
Imagem da Wikipédia (em português) |
Fontes: sítios da Câmara Municipal de Castro Verde e da Ciência Hoje (notícia
de 7 de Julho de 2008)
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