Quem visita o Museu da Cerâmica de Sacavém (concelho de
Loures) pode observar o seguinte painel de azulejos:
Fotografia de Eva Maria Blum |
Trata-se de um dos muitos padrões de azulejo produzidos industrialmente
na antiga Fábrica
de Loiça de Sacavém, sendo frequente encontrá-lo a revestir o
exterior de prédios urbanos.
Esta fábrica esteve activa entre 1850 e 1993, no local onde agora
se situa o Museu da Cerâmica de Sacavém.
Tal como em todos os azulejos de padrão, este painel é
gerado a partir de uma das suas unidades fundamentais (que neste caso pode ser
um azulejo singular) através de um par de sucessivas translações (abaixo, as setas vermelhas
exemplificam uma família dessas translações).
A única outra propriedade geométrica deste painel são as
rotações de
180º, e dos seus múltiplos (abaixo estão indicados exemplos das quatro famílias
de centros para essas rotações).
De acordo com os organigramas classificativos apresentados
nas mensagens «0119» e «0123», este painel é um «papel de parede» do tipo p2.
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