No dia 2 de Setembro de 2010, pouco depois de confirmada a
minha reforma, iniciei a escrita do testemunho e reflexão sobre os meus trinta
e um anos como professor, tendo chegado no dia 19 de Fevereiro de 2018, há
apenas dois dias, aos mil dias de trabalho nesta longa teimosia.
Que aborda o quê?
Logo a seguir ao 25 de Abril, o que alguns professores mais
animados trouxeram para a sua profissão. Pouco depois, o ressurgimento do associativismo docente, o seu papel de apoio ao
crescimento profissional dos professores e os problemas que lhe surgiram quando
se atrelou às políticas educativas. Desde
o fim dos anos 80, as escolas, desafiadas a
serem autónomas, mas sistematicamente
impedidas de o ser. Desde os anos 90, os territórios
onde as escolas se situam, um campo para a coordenação regional que tem vindo a
ser empurrado para as mãos das autarquias. E, mais ou menos em paralelo, o papel
crescente dos chamados parceiros educativos,
que nem sempre se apercebem da fragilização a que os que trabalham nas escolas
têm sido sujeitos nos últimos anos.
São dez capítulos. Estão revistos cinco. Falta rever outros
quatro e escrever o último. Deve estar pronto em meados deste ano. Está
prometido. E depois …
Até agora, esta escrita ajudou-me (entre várias outras
cisas) a arrancar com este blogue: porque percebi a importância dos currículos abertos.
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