quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

[0107] Mil dias a trabalhar a memória

No dia 2 de Setembro de 2010, pouco depois de confirmada a minha reforma, iniciei a escrita do testemunho e reflexão sobre os meus trinta e um anos como professor, tendo chegado no dia 19 de Fevereiro de 2018, há apenas dois dias, aos mil dias de trabalho nesta longa teimosia.

Que aborda o quê?
Logo a seguir ao 25 de Abril, o que alguns professores mais animados trouxeram para a sua profissão. Pouco depois, o ressurgimento do associativismo docente, o seu papel de apoio ao crescimento profissional dos professores e os problemas que lhe surgiram quando se atrelou às políticas educativas. Desde o fim dos anos 80, as escolas, desafiadas a serem autónomas, mas sistematicamente impedidas de o ser. Desde os anos 90, os territórios onde as escolas se situam, um campo para a coordenação regional que tem vindo a ser empurrado para as mãos das autarquias. E, mais ou menos em paralelo, o papel crescente dos chamados parceiros educativos, que nem sempre se apercebem da fragilização a que os que trabalham nas escolas têm sido sujeitos nos últimos anos.

São dez capítulos. Estão revistos cinco. Falta rever outros quatro e escrever o último. Deve estar pronto em meados deste ano. Está prometido. E depois …

Até agora, esta escrita ajudou-me (entre várias outras cisas) a arrancar com este blogue: porque percebi a importância dos currículos abertos.

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