Há dias os Flamingos voltaram a ser vistos no Sapal de Corroios, depois de longos meses de ausência.
À distância, os Flamingos podem ser confundidos com
Cegonhas (são duas aves pernaltas, ambas bastante altas e interessadas nos
alimentos que as águas rasas proporcionam).Mas os Flamingos são mais gregários,
mostrando-se normalmente em bandos muito numerosos, tendo também um modo de se
alimentar bastante diferente, filtrando a água, e não capturando com o bico pequenas
presas, como o fazem as Cegonhas.
A cor rosada dos Flamingos provém da sua alimentação rica em carotenos,
pigmentos presentes nas algas e nos camarões que ingerem.
Não existe uma só espécie de Flamingo. O Flamingo-comum (ou Flamingo-rosado) vive em partes
da África, no Sul e Sudoeste da Ásia e no Sul da Europa. O Flamingo-pequeno distribui-se desde
o Vale do Rift, em África, até ao
Noroeste da Índia. E nas Américas vivem quatro espécies, três na América do Sul
(Flamingo-de-james,
Flamingo-andino
e Flamingo-chileno)
e outra entre a Flórida, as Caraíbas, o Norte sul americano e as Ilhas de
Galápagos, o Flamingo-americano
(que é a ave nacional das Bahamas).
Todas estas espécies estão agrupadas na família Phoenicopteridae, que faz parte da ordem Phoenicopteriformes.
A distribuição geográfica dos Flamingos pode ser assim visualizada:
Em
Portugal, até 2021, só eram conhecidos nascimento de Flamingos em cativeiro
(como aconteceu no Zoo de Lisboa). Mas entretanto têm sido reportadas colónias
nidificantes em áreas protegidas pelo Instituto para a Conservação da Natureza
e das Florestas.
Fonte (texto e mapa): Wikipédia
Fotografia: Eva Blum (1 de Abril de 2022, Sapal de
Corroios)
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