No Museu Berardo Estremoz encontram-se expostos estes dois azulejos:
José Meco, no catálogo da exposição, situa a sua origem em
Teerão, na segunda metade do século XIX, em plema dinastia Kajar (1779 - 1925).
Estes dois azulejos estariam isolados, ou fariam parte de um padrão, ou como
friso, ou como painel?
Se se tratasse de um friso, podemos imaginá-lo assim:
O organigrama da mensagem «0148» permite-nos classificá-lo
matematicamente: não existe uma simetria de eixo vertical; não existe um centro
de rotação de 180º; não existe uma simetria de eixo horizontal; e também não existe
uma simetria deslizante.
Então, trata-se de um friso do tipo «11».
E se se tratasse de um painel, em que o lado de cada azulejo coincidisse com o
lado dos azulejos seus vizinhos, ele produzir-nos-ia uma impressão semelhante a
esta:
Seguindo o organigrama da mensagem «0123»: não existe uma
família de centros de rotação; não existe uma família de simetrias axiais; e
também não existe uma família de simetrias deslizantes.
Trata-se, portanto, de um painel do tipo «p1».
Fonte (texto e imagem inicial): catálogo do Museu Berardo Estremoz (pp. 225-226), texto assinado por José Meco (pp. 219-744)
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