Já me tinha esquecido deste diapositivo:
Ele fez parte de um Power Point que apresentei na 9ª Conferência Internacional de Ludotecas, realizada em Lisboa, em Maio 2002, a que dei
o título: «LUDOTECAS ESCOLARES E MATEMÁTICA, nos
concelhos de Almada e Seixal». E pretendia chamar a atenção
para dois argumentos que podem ser avançados para justificar a utilização de Quebra-cabeças
e de Jogos de Reflexão nas escolas: à direita temos uma posição do Quatro em
Linha e à esquerda a posição inicial dos discos nas Torres de Hanói; no caso da
posição do Quatro em Linha, podemos deduzir, logicamente, que as peças verdes já
não conseguem evitar a derrota; e no caso da posição inicial dos discos das
Torres de Hanói, não sendo possível antecipar o modo de os deslocar precisaremos de imaginar um processo heurístico para o fazer. Em muitas situações profissionais (que
envolvem ou não a Matemática), e também em situações não profissionais, é
necessário recorrer à conjugação destas duas formas de agir. Então, numa
Ludoteca, ao brincarem, os jovens também se preparam para as suas futuras vidas
como cidadãos.
Se além dos «quebra-cabeças» e dos «jogos de reflexão» pensarmos nas muitas outras
actividades lúdicas que podem ser propostas numa Ludoteca escolar, há ainda outros argumentos que justificam que se brinque nas escolas, como os do desenvolvimento
das capacidades de concentração, das motoras e das associadas ao relacionamento
entre iguais e entre gerações.
Torres de Hanói: ver mensagens «0044» e «0050»
Quatro em Linha:
nunca me referi a este jogo neste blogue; ele é parecido com o Cinco em Linha
(mensagem «0004»), com duas diferenças, basta alinhar 4 peças próprias para
vencer o jogo e as peças vão sendo dispostas no tabuleiro (que é vertical) por
gravidade (a partir de uma ranhura existente no bordo superior)
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