segunda-feira, 15 de outubro de 2018

[0145] Três livros que me abriram perspectivas sobre a docência


Por que razão terei escolhido os outros seis livros, dos sete que referi na mensagem anterior?

Os primeiros três têm claramente a ver com a profissão de professor. Referi-me já a dois deles, nas mensagens «0001» e «0101». O Investigando a Terra chamou-me a atenção para a possibilidade de os currículos não se basearem em disciplinas separadas, mas em temas integradores:


E o Da Realidade à Ação mostrou-me como qualquer disciplina se baseia em muito mais do que no mundo dos especialistas que a codificam:


O quarto livro, Pontes para o Infinito, faz parte de um largo conjunto de livros que têm sido publicados com a intenção de nos mostrar que a Matemática pode modelar muitas facetas da realidade e, portanto, ajudar-nos a compreendê-las. Eles tanto nos proporcionam instrumentos para que os nossos alunos explorem as questões colocadas pela sua curiosidade, como por vezes nos induzem, um tanto tecnocraticamente, a encarar a Matemática como a chave do Universo:


Escreveu o autor deste livro, na respectiva introdução:
Ao contrário dos demais cientistas, que observam a natureza por intermédio de todos os cinco sentidos, os matemáticos usam quase exclusivamente o sentido da imaginação. Isto é, os matemáticos estão tão familiarizados com o sexto sentido [a imaginação] como os músicos estão com os sons, os gastrónomos com os paladares e os aromas e os fotógrafos e cineastas com a vista. […]. Através das suas singulares criações, os matemáticos dão-nos informações da realidade sem a intenção, ou a capacidade de provar que algo existe ou não.

Fonte: Guillen (1987; p. 13)

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