Este truque tem uma fundamentação
semelhante à do referido na mensagem «0086».
1) Seguindo
a minha versão, solicita-se ao público algarismos para o resultado de uma soma
cujas parcelas … ainda não existem; o público vai sugerindo os algarismos, A, B, C, D, E, F e G, que podem,
ou não, ser todos diferentes (o «2», à esquerda, é colocado pelo mágico, como
algarismo aceitável para ali figurar):
2) Para
espanto do público, o mágico pede-lhe agora algarismos para as duas primeiras
parcelas, daí resultando o seguinte:
3) O
mágico olha para o que está escrito, faz um sinal de admiração e agradece ao
público ter «previsto» tão extraordinariamente a «soma»; e, porque confia no
que lhe puseram à frente, vai preencher o resto das parcelas de forma aleatória
- e tudo irá certamente acontecer como o público adivinhara;
E aqui entra o truque:
olhando para os algarismos da primeira parcela, o
mágico escreve num dos espaços por preencher das correspondentes colunas o que
falta para «9» (se «a1» é um «6», então escreve um «3» num dos três espaços
vazios da coluna da esquerda; e assim sucessivamente);
depois, procede do mesmo modo em relação aos
algarismos da segunda parcela.
Dado o modo como o mágico procedeu, as cinco parcelas
equivalem, de facto, a três:
4) O
mágico sabe que este panorama equivale ainda a outra soma, caso retiremos 2
unidades à última parcela, para que as anteriores fiquem mais trabalháveis:
5) Então,
para que as contas batam certo, o mágico (que continua a escrever algarismos
«ao acaso») só precisa de preencher os últimos espaços vazios assim:
Inspiração:
Gardner (1991; pp. 183-186)
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