Este ano as Ameixoeiras-de-jardim já começaram a dar flor,
um pouco antes de surgirem as suas novas folhas (perdem quase todas durante o
Inverno):
24 de Fevereiro (2017), Parque da Paz (Cova da Piedade / Almada), no Vale
do Chegadinho
Uma das razões pelas quais estas árvores são ornamentais é o facto de as suas flores surgirem cedo, começando a afastar cedo a tristeza instalada pelo Inverno nas nossas ruas e parques:
24 de Fevereiro (2017), Parque da Paz
Tal como muitas das plantas ornamentais que nos alegram,
esta espécie veio de longe, do Cáucaso e da Pérsia:
2 de Abril (2014), Parque da Paz
Se os alunos saíssem das suas salas de aula para observar as
plantas que rodeiam qualquer escola, saberiam que esta árvore pertence às
Angiospérmicas, o grande grupo das plantas com flor, surgidas nos finais do Jurássico,
há cerca de cento e sessenta milhões de anos, e que vieram trazer novas cores ao verde exclusivo
das florestas existentes até então.
Saberiam também que esta árvore
pertence a uma grande família, a das Rosaceae,
onde também figuram, entre muitas outras, o Abrunheiro,
a Amendoeira, a Amora
(ou Silva), a Cerejeira, a Ginjeira, as Macieiras,
as Pereiras, o Pilriteiro
e as Roseiras:
Saberiam ainda que esta árvore é igualmente
conhecida por Abrunheiro-de-jardim e que o seu nome científico (sempre em latim e
em itálico) é Prunus cerasifera. E fariam
perguntas como: de
que modo nos chegaram estas árvores vindas de tão longe?
Bibliografia: Bingre & outros, coordenadores (2007; pp. 274-299);
Pelt (2000; p. 54)
Fotografias: Eva Blum