Que um Dia seja composto por «24 horas» e que a circunferência da Terra meça «360 graus» são duas convenções que nos ajudam a conhecer o «momento» e o «local» em que a nossa vida decorre. Associando estas duas convenções surge uma outra, a dos vinte e quatro fusos horários, cada qual medindo, teoricamente, 15 graus; mas, administrativamente, adaptando-se em cada país ao que aí se decide.
Eis, referidos ao meridiano de Greenwich, o panorama mundial das horas (a Oeste da linha internacional de mudança de data está-se «num dia» e a Leste já se está no «dia seguinte»):
Podemos pensar apenas em nós e seguir a lenta progressão do
nosso fuso horário ao longo do dia (visão diacrónica). Mas podemos escolher um
momento do dia e imaginar o que se estava a passar ao longo de todos os fusos
horários.
Por exemplo hoje, Domingo dia 5 de Novembro de 2021, já perto das cinco horas
da tarde no meu fuso natal, que por acaso foi o de Greenwich:
Nas Américas, tanto as gentes do Sul como as do Norte
estavam a meio de uma manhã em que a maioria não trabalha. No ocidente da
Europa e de África, a tarde já estava avançada, ou mesmo terminada, enquanto
que no poente africano, em toda a Ásia e nas grandes ilhas que separam os
Oceanos Índico e Pacífico a noite já começara: em Tóquio já se entrara no dia 6
de Dezembro, Segunda-feira, dia de trabalho para a maioria.
E no Dubai, onde a noite já se impusera, dois jogadores lutavam pelo título
mundial de Xadrez …
Imagens: respectivamente de http://educacao.globo.com/, de www.24timezones.com e de www.chess.com.